sexta-feira, 28 de outubro de 2011

BELGRADO - Sérvia



 
Belgrado, na Sérvia, não se contenta com sua história e se renova com vida noturna agitada

Belgrado é impressionante. A capital sérvia, principal cidade da antiga Iugoslávia,
transpira novidade, mudança e personalidade, e surpreende até mesmo os mais viajados. Alguns costumam dizer que se existe Berlim na parte ocidental há Belgrado no leste da Europa. Seus jovens, novas ideias, arte não exposta em museus, galerias, restaurantes, bares à beira-rio, uma vida noturna pulsante e efervescente em todo canto fazem da metrópole um prenúncio do que a modernidade em meio à intensa urbanização pode criar.

Vem sendo descrita como quente, urbana, underground, corajosa, vanguardista por quem a visita. Não é para menos. Se durante o dia Belgrado parece calma e agradável, é à noite que sua verdadeira identidade vem à luz. A cidade transpira festas, com bares e baladas para todos os gostos. Se as atrações turísticas usuais, como museus, monumentos e igrejas, não são tão excepcionais, sua reputação e cultura noturna vêm ganhando cada vez mais fãs e conquistando fama por todo o globo. É comum ver sérvios emendando e virando, da balada para o trabalho e vice-versa. Dormir é o de menos com tantas ideias e tendências rolando.

Os sérvios são festeiros e muito amigáveis. Adoram apresentar o que há de novo na cidade e indicar qual a boa da noite. Aceite dicas e deixe-se levar. Não são poucas as boas opções. Do indie rock à música latina e ao techno, casas noturnas, inferninhos e até mesmo barcos que se transformam em baladas com visual impressionante. Fora a temporada de inverno, nos rios Sava e Danúbio barcos se transformam em boates gratuitas, onde se paga apenas o que se consome.

Muito diferente da Belgrado que em 1999 foi bombardeada pelas forças da Otan, a mando de Bill Clinton, a capital sérvia não se contenta com sua história e se recria com o que tem. De olho no futuro, os sérvios deixam o que passou para trás e querem saber o que são hoje e amanhã, depois do fim da Iugoslávia, da morte de Tito, longe da bipolaridade URSS-EUA, com o separatismo de Kosovo.

Uma metrópole típica do século 21, para lá de interessante, onde o hype, como sons à la balkan beats, é passado e nada é referência. A não ser a própria transformação da história da cidade de dois milhões de habitantes.

Fonte:
http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/belgrado.jhtm


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