Assunção vai fazer você esquecer de tudo que já ouviu falar do Paraguai
Esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre o Paraguai, sobretudo se o seu destino for a capital do país. Assunção é capaz de frustar quem ainda acredita que essa cidade de aproximadamente 600 mil habitantes vive apenas de eletrônicos baratos e de DVDs piratas. Mas também surpreende.
Há muito a ser descoberto pelo turista que escolhe a região como destino de férias. E o que é melhor: na hora de pôr a mão no bolso, a moeda local desvalorizada (o guarani) favorece o turista vindo do Brasil e os principais pontos turísticos oferecem entradas gratuitas aos visitantes. Isso é o que se pode chamar de turismo made in Paraguay.
A capital paraguaia é mesmo uma pechincha para o turista brasileiro e fica a apenas 1.348 km de São Paulo. Poucos sabem, mas há mais semelhanças entre o Paraguai e o Brasil do que as imagens estereotipadas que circulam no imaginário brasileiro.
Assunção ainda chora as perdas humanas ocorridas durante a ditadura militar, que em 2009 comemora 20 anos do seu término e, mesmo com um passado histórico tão triste que inclui combates com resultados desastrosos para o país, como a Guerra da Tríplice Aliança, o povo local consegue expressar uma simpatia capaz de constranger até o mais simpático dos brasileiros. Até a gastronomia e algumas danças locais têm elementos que remetem à cultura brasileira.
A mania gastronômica de Assunção, e do resto do país, são as chipas, a versão paraguaia do brasileiríssimo pão de queijo com um leve toque de erva doce. Em qualquer esquina da cidade é possível deliciar-se com esse bolinho preparado com polvilho e queijo. E se o calor das ruas abafadas da capital chegar aos 40°C, probabilidade alta nos dias de verão, a saída é recorrer ao terere, a erva mate paraguaia tomada com água gelada. Qualquer semelhança com os nossos hábitos não é pura coincidência. O Paraguai está mesmo tão perto do Brasil que os turistas daqui mal conseguem passar da Ponte da Amizade, em Ciudad del Este, o destino paraguaio mais visitado por brasileiros. Uma pena.
E quem diria que até a dança da garrafa tem sua versão paraguaia? Mas no lugar dos gestos sensuais de gosto duvidoso, trajes comportados e adornos religiosos enfeitam dançarinas que equilibram até oito garrafas ao ritmo de música típica. Essa é uma referência às clássicas mulheres que levavam sobre a cabeça garrafas de água ou aloha (bebida alcoólica preparada com melaço) para os peregrinos que se dirigiam às festas de santos patronos paraguaios como San Blas e a Virgen de las Mercedes.
No entanto, você não irá a Assunção apenas para entregar-se aos prazeres gastronômicos e à dança. A capital do Paraguai, localizada no centro da América do Sul, reserva uma ampla variedade de museus e centros culturais capazes de entreter o visitante por pelo menos três intensos dias de visita. O roteiro inclui "aulas" sobre história paraguaia, como as duas grandes guerras em que o país esteve envolvido (a da Tríplice Aliança e a do Chaco, essa contra a Bolívia), além da recente ditadura militar, exposições de artes indígenas e camponesas, e uma harmônica mistura entre as culturas europeia e a dos índios guaranis.
E é assim que Assunção, tão perto, tão longe, surpreende quem desembarca no Paraguai disposto a levar para casa muito mais do que sacolas.
Há muito a ser descoberto pelo turista que escolhe a região como destino de férias. E o que é melhor: na hora de pôr a mão no bolso, a moeda local desvalorizada (o guarani) favorece o turista vindo do Brasil e os principais pontos turísticos oferecem entradas gratuitas aos visitantes. Isso é o que se pode chamar de turismo made in Paraguay.
A capital paraguaia é mesmo uma pechincha para o turista brasileiro e fica a apenas 1.348 km de São Paulo. Poucos sabem, mas há mais semelhanças entre o Paraguai e o Brasil do que as imagens estereotipadas que circulam no imaginário brasileiro.
Assunção ainda chora as perdas humanas ocorridas durante a ditadura militar, que em 2009 comemora 20 anos do seu término e, mesmo com um passado histórico tão triste que inclui combates com resultados desastrosos para o país, como a Guerra da Tríplice Aliança, o povo local consegue expressar uma simpatia capaz de constranger até o mais simpático dos brasileiros. Até a gastronomia e algumas danças locais têm elementos que remetem à cultura brasileira.
A mania gastronômica de Assunção, e do resto do país, são as chipas, a versão paraguaia do brasileiríssimo pão de queijo com um leve toque de erva doce. Em qualquer esquina da cidade é possível deliciar-se com esse bolinho preparado com polvilho e queijo. E se o calor das ruas abafadas da capital chegar aos 40°C, probabilidade alta nos dias de verão, a saída é recorrer ao terere, a erva mate paraguaia tomada com água gelada. Qualquer semelhança com os nossos hábitos não é pura coincidência. O Paraguai está mesmo tão perto do Brasil que os turistas daqui mal conseguem passar da Ponte da Amizade, em Ciudad del Este, o destino paraguaio mais visitado por brasileiros. Uma pena.
E quem diria que até a dança da garrafa tem sua versão paraguaia? Mas no lugar dos gestos sensuais de gosto duvidoso, trajes comportados e adornos religiosos enfeitam dançarinas que equilibram até oito garrafas ao ritmo de música típica. Essa é uma referência às clássicas mulheres que levavam sobre a cabeça garrafas de água ou aloha (bebida alcoólica preparada com melaço) para os peregrinos que se dirigiam às festas de santos patronos paraguaios como San Blas e a Virgen de las Mercedes.
No entanto, você não irá a Assunção apenas para entregar-se aos prazeres gastronômicos e à dança. A capital do Paraguai, localizada no centro da América do Sul, reserva uma ampla variedade de museus e centros culturais capazes de entreter o visitante por pelo menos três intensos dias de visita. O roteiro inclui "aulas" sobre história paraguaia, como as duas grandes guerras em que o país esteve envolvido (a da Tríplice Aliança e a do Chaco, essa contra a Bolívia), além da recente ditadura militar, exposições de artes indígenas e camponesas, e uma harmônica mistura entre as culturas europeia e a dos índios guaranis.
E é assim que Assunção, tão perto, tão longe, surpreende quem desembarca no Paraguai disposto a levar para casa muito mais do que sacolas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário