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P.S.: não esqueça a máquina fotográfica, pilhas e carregador.
6 praias para curtir mar e mata nativa ao mesmo tempo
Nem sempre ficar diante do mar é suficiente para revigorar o ânimo. Muitas pessoas adoram o litoral, mas não conseguem relaxar em praias completamente urbanas, cercadas por prédios e integradas aos grandes centros de cidades e metrópoles.
Se você é desses que precisa de um ambiente cercado por natureza para se divertir, vai gostar da seleção que preparamos abaixo, reunindo seis opções de praias onde a mata nativa segue preservada.
A praia de Calhetas fica na cidade de Cabo do Santo Agostinho, em Pernambuco, distante 40 quilômetros do balneário de Porto de Galinhas. Com cerca de 150 metros de faixa de areia, é cercada pela vegetação primitiva de restinga e rochedos. Coqueiros completam o cenário. Como as águas são cristalinas, calmas e profundas, costuma ser destino de praticantes de mergulho.
A praia não conta ainda com grande infraestrutura para receber os visitantes. De acordo com a secretaria de Turismo de Cabo de Santo Agostinho, quem visita a região costuma se hospedar nas proximidades da praia de Gaibu, de onde é possível seguir de carro para Calhetas, que conta com estacionamento. O fluxo de visitantes é forte durante todo ano, mas a alta temporada ocorre entre setembro e março.
Na próxima página, conheça mais praias na região nordeste do Brasil.
Quem vai à praia de Jeribucaçu, na cidade de Itacaré, na Bahia, pode escolher entre tomar um banho de rio ou de mar. As águas mornas e límpidas do rio que leva o mesmo nome da praia atravessam a mata nativa e os manguezais para desaguarem no mar, logo ali. O rio fica separado do oceano apenas por uma faixa de areia.
A temperatura média na região varia entre 25 e 30 graus. Durante o verão ela alcança frequentemente os 40°. Na alta temporada, entre os meses de dezembro e março, a praia recebe cerca de 80 visitantes por dia, de acordo com a Secretaria de Turismo e Cultura da cidade. Para quem gosta de fugir das épocas mais movimentadas, o sol é companhia na região o ano todo, mas o período de inverno, entre maio e agosto, concentra a maior parte das chuvas. A temporada de baixa ocupação vai de maio até outubro.
Para chegar ao local é preciso deixar o carro em um estacionamento e seguir aproximadamente 30 minutos por uma trilha dentro da mata atlântica. "Para os mais animados existe também uma trilha que dá acesso à cachoeira do Jeribucaçu", comenta Juliana Machado, da Secretaria de Turismo e Cultura da cidade.
Ao contrário de Jeribucaçu, a praia do Ribeira, também em Itacaré, é considerada urbana. Como fica a poucos minutos da cidade, recebe em média 200 turistas por dia na alta temporada. Também é marcada pelo encontro do rio Ribeira com o mar, o que torna as águas calmas e mornas, ideal para crianças.
A praia do Ribeira é cercada de mata atlântica por todos os lados e a faixa de areia não é muito grande. É possível desfrutar do banho de rio, praticar arvorismo na mata, tirolesa e se abrigar nas cabanas próximas ao rio para comer e descansar.
Os visitantes não têm a opção de se hospedar nas praias de Jeribucaçu ou Ribeira, mas existem pousadas pela cidade que oferecem estadia em meio à mata nativa. O município fica em uma APA, Área de Preservação Ambiental, denominada Itacaré-Serra Grande-Taboquinhas e tem 31% do seu território de mata atlântica preservada.
Nas próximas páginas, conheça praias com mata nativa nas regiões sul e sudeste do Brasil.
Sec. de Turismo e Des. Econômico de Bombinhas
Além de estar em meio à mata atlântica, a praia da Sepultura faz parte da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, que compreende a faixa do litoral catarinense entre os municípios de Florianópolis, Governador Celso Ramos, Tijucas, Bombinhas, Porto Belo e Itapema. Não há infraestrutura turística no local, mas a poucos metros estão praias com oferta de bares, restaurantes, serviços de locação de equipamentos e pacotes de mergulho.
A praia da Sepultura leva este nome porque em 1840 um escravo foi enterrado ali depois de uma briga. A história relata que ele teria se desentendido com outro escravo durante a construção de uma taipa para abrigar uma criação de porcos e acabou sendo morto e sepultado no local.
É uma praia pequena, com 94,7 metros de extensão, e está ocupada por algumas residências e galpões de pesca. Suas águas claras, quentes e de baixa profundidade tornam o local muito procurado para a prática de mergulho de superfície. Os verões são quentes na região e a temperatura média anual é de 20,5°C. Não há período de seca devido às características do clima, mas o mês mais chuvoso é janeiro, enquanto o mais ensolarado é maio.
Na ponta de Sepultura estão localizadas as praias do Biguá e do Cachalote, pequenas e agrestes, cujo acesso é feito somente por trilha ou pelo mar. A cidade onde está localizada, Bombinhas, chega a receber 200 mil turistas durante a alta temporada, entre o mês de dezembro e o carnaval, segundo a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico do município.
Na próxima página leia sobre as praias situadas no litoral paulista e espírito-santense
Puruba é uma das 102 praias da cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. O município é considerado o que tem o maior número de praias do Brasil. 85% de seu território é composto por mata atlântica das áreas de preservação permanente tombadas pelo Parque Estadual da Serra do Mar.
A praia do Puruba não conta com hotéis e pousadas, mas em outras praias da região é possível se hospedar em meio à mata atlântica. Também não há restaurantes nem estruturas comerciais. O local tem apenas uma pequena vila tradicional de moradores. A praia fica cerca de 25 quilômetros distante do centro de Ubatuba e o acesso é feito por uma estrada local. Para chegar à praia é preciso deixar o carro na vila e seguir a pé ou de jangada pelo rio Puruba, que corta a praia e desagua no local.
Segundo a Secretaria de Turismo, a cidade de Ubatuba recebe 300 mil turistas durante o verão. Nos feriados de ano-novo e carnaval este número chega a subir para um milhão de pessoas.
A praia do Sauê, na cidade de Aracruz, Espírito Santo, fica no entorno de três reservas ambientais, por isso possui sua mata preservada e é quase deserta. Existem ao menos duas pousadas que atuam legalmente no local e permitem que os visitantes se hospedem dentro da mata nativa. A maior ocupação da praia se dá durante o verão, quando a temperatura fica em média entre os 30 e 38 graus.
Conheça também a riqueza natural de Santarém, segundo maior município do Pará.
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