Exibida e histórica, Miami é opção para todos os estilos de viajantes
Miami é mesmo vaidosa e parece pouco tímida na hora de exibir seus dotes aos que chegam à principal porta de entrada para a Flórida, estado localizado no sul dos Estados Unidos.
Em Miami Beach, parada obrigatória para quem visita a cidade, o dia mal escurece e a arquitetura de tons pastéis do Art Deco District ganha o brilho exagerado dos neons dos hotéis e casas noturnas; a Ocean Drive e suas paralelas se enchem de carrões sob o comando de cinquentões acompanhados de moças com corpos esculpidos em academia; e os visitantes mais consumistas se esforçam para carregar sacolas com nomes de grifes estampados em letras nada discretas.
A cidade é tão exibida que, de tempos em tempos, ressurge como cenário para algum seriado americano de alcance mundial. Foi assim com as investigações policiais de Miami Vice, nos anos 80, e CSI: Miami, há quase uma década. É tanta inspiração que a cidade acaba de voltar-se para os holofotes na recém-lançada (e misteriosa) série ?The Event? que emprestou a sofisticação de Coral Gables, um dos mais belos cenários de Miami, para abrigar a residência de praia do fictício presidente americano, Elias Martínez, interpretado pelo ator Blair Underwood.
Porém quando aquelas luzes se apagam, o dia seguinte revela uma Miami que poucos se lembram de querer conhecer e o visitante descobre uma cidade capaz de mudar a opinião até do mais receoso dos viajantes ou surpreender aqueles que ainda encaram as compras como únicas possibilidades no destino.
Em pleno centro da cidade, uma atração chama a atenção. Tão imponente quanto os altos edifícios espelhados que tentam ofuscar-lhe a beleza, a Freedom Tower ainda relembra, saudosa, o tempo em que esse edifício de 1925 com arquitetura inspirada nas torres da Giralda, na Espanha, abrigava refugiados cubanos, nas décadas de 60 e 70.
Em South Beach, as construções em estilo art déco dos anos 20 e 30 ainda podem ser apreciadas na agitada Ocean Drive, avenida que abriga clássicos da hotelaria e da arquitetura como o Colony Hotel, de 1935, e o Cardozo Hotel, de 1939. Sem contar a opção de excelentes e inusitados museus, como o Wolfsonian, um simpático espaço dedicado às últimas décadas do american way of life, e o World Erotic Art Museum, que dispensa apresentações.
Em Coral Gables, o visitante quase acredita que acaba de desembarcar em algum destino histórico do Velho Continente, do outro lado do Atlântico. Essa cidade dentro de Miami possui arquitetura em estilo mediterrâneo, cercada por fontes e boulevards arborizados. O bem sucedido projeto foi desenvolvido por George Merrick, ex-governador da Flórida que, na década de 20, idealizou uma região que reunisse, em um mesmo local, residências e negócios para os moradores.
É ali que atrativos como a Venetian Pool, piscina histórica esculpida em pedra coral, os jardins europeus do Vizcaya, casarão em estilo italiano de 1916, e o clássico Biltmore Hotel, declarado Patrimônio Histórico Nacional, provam que Miami é, sim, exibida. Mas não esquece seu passado.
Em Miami Beach, parada obrigatória para quem visita a cidade, o dia mal escurece e a arquitetura de tons pastéis do Art Deco District ganha o brilho exagerado dos neons dos hotéis e casas noturnas; a Ocean Drive e suas paralelas se enchem de carrões sob o comando de cinquentões acompanhados de moças com corpos esculpidos em academia; e os visitantes mais consumistas se esforçam para carregar sacolas com nomes de grifes estampados em letras nada discretas.
A cidade é tão exibida que, de tempos em tempos, ressurge como cenário para algum seriado americano de alcance mundial. Foi assim com as investigações policiais de Miami Vice, nos anos 80, e CSI: Miami, há quase uma década. É tanta inspiração que a cidade acaba de voltar-se para os holofotes na recém-lançada (e misteriosa) série ?The Event? que emprestou a sofisticação de Coral Gables, um dos mais belos cenários de Miami, para abrigar a residência de praia do fictício presidente americano, Elias Martínez, interpretado pelo ator Blair Underwood.
Porém quando aquelas luzes se apagam, o dia seguinte revela uma Miami que poucos se lembram de querer conhecer e o visitante descobre uma cidade capaz de mudar a opinião até do mais receoso dos viajantes ou surpreender aqueles que ainda encaram as compras como únicas possibilidades no destino.
Em pleno centro da cidade, uma atração chama a atenção. Tão imponente quanto os altos edifícios espelhados que tentam ofuscar-lhe a beleza, a Freedom Tower ainda relembra, saudosa, o tempo em que esse edifício de 1925 com arquitetura inspirada nas torres da Giralda, na Espanha, abrigava refugiados cubanos, nas décadas de 60 e 70.
Em South Beach, as construções em estilo art déco dos anos 20 e 30 ainda podem ser apreciadas na agitada Ocean Drive, avenida que abriga clássicos da hotelaria e da arquitetura como o Colony Hotel, de 1935, e o Cardozo Hotel, de 1939. Sem contar a opção de excelentes e inusitados museus, como o Wolfsonian, um simpático espaço dedicado às últimas décadas do american way of life, e o World Erotic Art Museum, que dispensa apresentações.
Em Coral Gables, o visitante quase acredita que acaba de desembarcar em algum destino histórico do Velho Continente, do outro lado do Atlântico. Essa cidade dentro de Miami possui arquitetura em estilo mediterrâneo, cercada por fontes e boulevards arborizados. O bem sucedido projeto foi desenvolvido por George Merrick, ex-governador da Flórida que, na década de 20, idealizou uma região que reunisse, em um mesmo local, residências e negócios para os moradores.
É ali que atrativos como a Venetian Pool, piscina histórica esculpida em pedra coral, os jardins europeus do Vizcaya, casarão em estilo italiano de 1916, e o clássico Biltmore Hotel, declarado Patrimônio Histórico Nacional, provam que Miami é, sim, exibida. Mas não esquece seu passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário