sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ARUBA - O destino se distingue em ser poliglota e esbanjar suas maravilhas com sangue latino




Verão permanente de Aruba convida turista a experimentar som latino, cassinos e aventura

Vizinha de Curaçao, Aruba é um dos pólos turísticos caribenhos mais próximos do Brasil, a cerca de 20 quilômetros da costa da Venezuela. Na ilha, o holandês da colonização e o espanhol da vizinhança convivem com o inglês da indústria do lazer. Chove raramente e a temperatura média oscila entre 24 e 29 graus Celsius, proporcionando um tipo de verão permanente.

Trata-se de um destino para quem curte trajes de banho, trilha sonora latina e informalidade, a menos que o objetivo da viagem seja o jogo nos cassinos. Neste caso, o figurino requer capricho. As casas de jogos estão reunidas nos imponentes complexos hoteleiros de Palm Beach. Os resorts oferecem ainda a infra-estrutura de quadras de tênis, piscinas do tamanho de lagoas, múltiplos restaurantes, teatros e até torres com vista panorâmica.

A fama do lugar pode remeter a resorts de luxo e campos de golfe, mas há hotéis menores e mais em conta, distantes poucos quarteirões do mar, com cozinha completa no apartamento, o que possibilita economizar nas refeições.

Em Aruba, também é possível encontrar aventura. Passeios de barco e de submarino proporcionam contato com outras tribos e românticas apreciações do pôr-do-sol. Mergulhos de cilindro, "scuba diving" (mergulho de reboque), parasail e "safáris" em botes motorizados adicionam adrenalina à placidez da paisagem. Para mergulhadores profissionais, porém, a flora e fauna das Ilhas Cayman ou Bonaire reservam surpresas melhores.

Tirando o pé da areia, no centro da cidade de Oranjestad, capital da ilha, vale visitar os navios e barcos atracados no Schooner Harbor, o mercado do peixe e o Wilhelmina Park.

Geografia e história

Em Curaçao, mais populosa e também habitada por índios arawak na época do descobrimento, a presença holandesa impressiona, sobretudo na arquitetura. Aruba diluiu suas marcas européias, e hoje mais parecem enxertos os cartões-postais como De Olde Molen, um moinho de vento gigante fabricado em 1805 e reconstruído na ilha em 1960.

A ilha pode ser desbravada em poucas horas - são apenas 30 km de extensão -, mas foram necessários alguns séculos para transformá-la em um caldo de culturas, sabores, ritmos e linguagens. O idioma oficial é o holandês, trazido no século 17 pelos novos conquistadores, após a descoberta da região (e posterior abandono) pela coroa espanhola, em 1499. O refino de petróleo monopolizou a economia até o final do século 20, quando a indústria turística, movimentada sobretudo por norte-americanos, tomou conta do pedaço.

Por isso, Aruba é poliglota: ouve-se holandês, inglês, espanhol e papiamento, um dialeto local mais ou menos compreensível para quem fala português. Bem-vindo é "bon bini", obrigado é "danki" e quanto custa é "kuantu". A mistura acompanha os nomes dos estabelecimentos: na ilha, é possível encontrar uma danceteria batizada de "Carlos'N Charlie'S" e uma casa de espetáculos chamada "Las Palmas Showroom".

Quando visitar

No Caribe, os turistas geralmente estão fugindo do inverno com neve na América do Norte e Europa. Isso significa que no mês de dezembro, as praias de Palm Beach e Eagle Beach ficam lotadas, e vários hotéis também: melhor reservar com dois ou três meses de antecedência.

As datas do Carnaval oscilam como no Brasil, com os desfiles e concursos ocupando seis semanas de janeiro a março. É uma época colorida, especial para fazer a visita, ainda que cara.

A baixa temporada vai de abril a outubro, sendo que os meses mais quentes são agosto, setembro e outubro. "Mais quente" em Aruba quer dizer calor excessivo. Em qualquer época do ano, aliás, o protetor solar é necessário, e o intervalo do meio-dia às 15h convida a uma providencial "siesta" nas varandas dos hotéis.

Fonte: http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/aruba.jhtm



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